Happy Birthday!

O site Moda em Questão está fazendo aniversário e nada mais interessante que uma renovada. O lay – out do site está de cara nova especialmente para você! Agora você tem mais facilidade de visualizar os arquivos, as páginas criadas e os links associados.

Não esqueça de deixar a sua opinião, ela é muito importante!

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Moda Verão em Copenhague!

Se Copenhague não existisse, seria inventada pelo escritor Hans Christian Andersen como cenário para uma de suas fábulas. E, mesmo que Andersen nunca tivesse escrito suas histórias, ainda haveria motivos de sobra para você se apaixonar pela cidade. Com castelos, guardas reais, caixas de correio vermelhas, um parque de diversões como o Tivoli, cisnes encantados e até uma pequena sereia, Copenhague é o lugar perfeito para qualquer história. 
Os dinamarqueses por si só já seriam motivo suficiente para visitar a cidade. São alegres e festeiros, provavelmente os únicos que encontram motivos para comemorar mesmo quando sua seleção nacional de futebol perde uma partida.
O catalisador dessa alegria é o verão. Quando termina o duro e longo inverno, explode a vontade de aproveitar a vida, o sol e os amigos. Por isso, Copenhague torna-se uma das mais animadas da península. Os parques e até os cemitérios viram “praias” onde o povo loiro e adepto do topless não desperdiça um raio de sol. O Nyhavn, antiga região portuária cheia de bares e restaurantes, as praças e cafés ao longo da Stroget e o Tivoli ficam repletos de gente bonita e alegre.

Os tons neutros reinaram no verão do hemisfério norte e Copenhague expôs esta tendência com muito estilo. Tanto nas vestimentas como nos acessórios o cinza predominou. A cor é perfeita e deixa qualquer produção muito chique!

A tendência  vai predominar aqui no Brasil também pois estiveram presentes nos desfiles da semana de moda de São Paulo e Rio de Janeiro. Veja fotos da moda nas ruas de Copenhague.

 

Especial casamentos de dia!

 

Bem, resolvi fazer esse especial sobre casamentos durante o dia, por vários motivos. Um deles, em especial, é o casamento do meu irmão que será realizado em outubro na Quinta Portuguesa. Outro motivo relevante é uma histeria coletiva que é causada por tantas dúvidas que se têm quando o assunto é casamento. Se for de dia, então, nem se fala. Porque será que uma cerimônia tão antiga causa tantas dúvidas modernas?

Nessa matéria vou tentar esclarecer tudo o que aflige madrinhas e convidados e o que se espera que as pessoas vistam nestas ocasiões.

 

Bem, vamos começar falando dos personagens principais da festa. Todas as noivas querem ser as mais lindas do mundo no dia do casamento, mas usar um véu de cinco metros combina com aquele vestido curto e jovial da revista? E o terno do noivo, deve combinar com a roupa da noiva?

 

PARA A NOIVA: Qualquer casamento é uma ocasião especial, portanto mais formal. No entanto, os que acontecem pela manhã são os mais simples e descomplicados. Se for em local aberto, menos ainda. A noiva poderá optar por um vestido leve e romântico. Tecidos fluidos como o organza, o crepe e a musselina ficam muito bem. Evite modelos muito volumosos, caudas e bordados com brilhos. Se quiser usar luvas, devem ser curtinhas. O buquê delicado, feito com flores de cores fortes para contrastar. Os cabelos poderão estar soltos e enfeitados com uma guirlanda de flores naturais ou presos com uma tiara de pérolas.

 

PARA O NOIVO: O noivo, deve optar por cores mais claras ou neutras, os variados tons de cinza ou bege. A camisa deve ser sempre mais clara que o terno e a gravata em tons mais escuros que a camisa. Se a cerimônia for mais formal, o noivo pode optar pelo meio fraque.

 

PARA MÃES, MADRINHAS E CONVIDADAS: Para as mães, madrinhas e convidadas primeiramente nunca use cores no mesmo tom que a noiva! Branco é proibido! Perolados e beges também. O dia é da noiva e não se pode competir com ela. Casamentos em períodos da manhã são indicados tons leves, pastéis, florais, suaves. Cor forte, especialmente a cor preta, deve ser evitada. Mas isso não quer dizer que você não possa usar cores como os laranjas, rosas, amarelos. Claro que pode! Use com acessórios mais neutros. Os tons vibrantes trazem alegria e descontração, principalmente em ambientes ao ar livre e que combinem com o clima da cidade. Os estampados estão valendo para as madrinhas e convidadas que desejam fazer um diferencial. Estão em voga e deixam seu traje bastante atual.

Os tecidos podem ser “molengos” que tenha um bom caimento, que dê a leveza exigida em um casamento durante o dia. Ou seja, tecidos que sejam nobres e, ao mesmo tempo, leves. Deixe as zibelines, shantungs de seda e cetins para os casamentos à noite, assim como as rendas e os bordados. É uma boa hora para os georgettes lisos e estampados, sedas puras, os panamás, os linhos e os algodões. Caso o casamento seja em local aberto, o chapéu é um acessório que pode dar uma boa composição à roupa, mas só se o casamento for ao ar livre – num sítio, num clube ou campo – e com dia ensolarado. Um terninho também seria uma boa escolha, desde que o tons remetam aos tons pasteis. O que não se deve usar é tecido brilhante, muitos enfeites nem maquiagem pesada.

O comprimento é democrático. Pode ser um palmo acima do joelho ou um pouco abaixo. Os longos são reservados para a noite em casamentos mais formais.

O brilho deve ser descartado, tanto nas roupas quanto nos acessórios! Evite o “strass” no visual como um todo. Os acessórios podem ser vistosos, mas discretos. Quanto aos sapatos os saltos medianos são os mais indicados. Caso o local do casamento seja em campo aberto deve-se usar os saltos um pouquinho mais grossos para não ficar enterrando. Já bolsas, valem das pequenas a médias e que combine com o tom de sua roupa. Os modelos carteiras podem ser uma boa pedida, estão em alta e dão um charme especial. Nada de bolsões!!!

 

PARA OS PAIS E PADRINHOS: Para os pais e padrinhos os ternos mais claros são os mais indicados. Os tons de cinza ficam perfeitos. Apesar de azul marinho ser um tom escuro, pode ser usado de dia e de noite.

Se você não for padrinho, pode trocar o terno e a gravata por algo mais despojado, sem nenhuma culpa. Uma bela calça de alfaiataria pode vir acompanhada de uma camisa com suave gola em V, mangas longas, feita de malharia mais sofisticada. Use um blazer ou paletó para o início da cerimônia, e depois que o clima estiver mais descontraído, deixe-o descansando na cadeira. Estão terminantemente proibidos os jeans, as bermudas e os shorts! O casamento é durante o dia mas você não está indo ao churrasco na casa do vizinho. Portanto um pouco de sensatez!

Bem, espero que vocês aproveitem as dicas preciosas e aproveitem a festa!

Jeans, o curinga do guarda roupa!

 

O maior curinga do guarda roupa pode ser perfeito para sair à noite é só aprender a usá-lo a seu favor. O Jeans é nosso companheiro do dia a dia e foi-se o tempo em que ele era só bem vindo em looks casuais. As lavagens estão cada vez mais sofisticadas e ele tem passe livre para compor produções elegantes, misturadas a tecidos nobres.

 

Uma dica importante: evite usar duas peças na mesma produção, mesmo que da mesma lavagem. Isso desatualiza o look, combine com outros tecidos para modernizar.

 

Se existe um modelo que contempla todos os tipos de corpos é a calça de corte reto. Para a noite prefira uma lavagem mais escura. Quanto mais escura a lavagem do índigo mais elegante o visual e ajuda a dar uma enxugada nas medidas. E quanto mais clara a peça mais volume ela agrega e mais casual ela fica. Os detalhes como bordados, bolsos trabalhados e aplicações chamam a atenção. Portanto só use se estiver podendo!

 

Para a noite os paetês fazem um estilo casual-chic, porem se escolher esta peça pegue leve nos acessórios. Os tecidos acetinados também são boas escolhas. O cardigã de lá fria pode ser sofisticado com um laço, é um complemento fácil, barato e faz toda a diferença. As fitas devem ser de cetim, fininhas e com o tom parecido ao do tricô. Assim não achatará o visual. Se os seus seios são grandes não adote a gola rulê e opte só pelo cardigã.

 

Abaixo seguem dois looks para você escolher e fazer da sua noite uma festa!

 

 

Moda e etiqueta, by Glória Kalil!

 

Publicando aqui mais uma reportagem do site da chiquíssima Glória Kalil, que escreveu uma pequena história retratando muito bem a importância que a moda e a etiqueta têm no nosso cotidiano e em nossas atitudes. Para quem acha que moda e etiqueta é assunto fútil, temos aqui uma “bacia de água fria” para os preconceituosos e desinformados!

 

Moda e etiqueta, assunto sem importância? (by Glória Kalil)

 

Para os que ainda acham que moda e etiqueta são assuntos fúteis e sem importância, aqui vai uma pequena história. Há poucos meses tive um encontro com o presidente de uma grande empresa de cosméticos brasileira. Ao chegar, encontrei-o conversando com uns vinte e poucos jovens numa sala ao lado da sua.

Quando veio se encontrar comigo, contou que aqueles rapazes e moças eram os finalistas de uma convocação da empresa para três vagas de estagiários nas áreas de marketing, vendas e administração. Perguntei quantos candidatos haviam se apresentado e, para meu espanto, ele respondeu: setecentos!

Fiquei imaginando como seria a seleção de tanta gente e ele me explicou que ela é feita por empresas especializadas que vão eliminando os candidatos através dos currículos, onde observam o grau de escolaridade, os cursos complementares, o domínio de línguas, informática etc.

No fim, sobraram os 20 e poucos jovens que encontrei com ele na sala. E agora? Que critérios serão usados para a seleção final? “O olho no olho”, me disse o diretor. “Agora, o que vamos observar é como eles se vestem para vir trabalhar, como comem, como se portam à mesa, como se saem em  situações sociais mais formais”. Ou seja, como se vestem e como se comportam estes jovens.

Numa época de desemprego, como essa pela qual o mundo está passando, tudo conta. Moda e etiqueta são instrumentos fundamentais para uma pessoa se sentir à vontade em um teste desses, onde o grau de informação, de atualidade e de civilidade está sendo julgado. Não vejo nada de fútil ou sem importância nisso.

 

 

Vintage, a nostalgia está em alta!

 

Vintage, é um termo inglês que se referi aos vinhos de qualidade envelhecidos na própria garrafa. Atualmente foi emprestado e vem sendo usado na moda e na decoração. Representa o uso de peças autênticas do século passado (anos 40, 50, 60 e 70) mesclado a peças de outros estilos. O famoso estilo vintage vem das peças que marcaram épocas, ícones do século XX que ainda continuam brilhando neste século, misturadas a peças atuais que se tornou uma tendência no mundo da moda.

 

Estão mais fortes do que nunca as lembranças do passado e que continuam a influenciar os estilistas e criadores de todo o mundo. É uma aposta ousada que proporciona um diferencial a qualquer produção. Se você é do tipo que adora usar peças que pouquíssimas pessoas têm, faz um estilo próprio, mostrando atitude e elegância, não deixe de misturar seu jeans casual, uma t-shirt, lenços, óculos setentinhas, sapatilhas descoladas, faixas de cabelo, chapéus, estamparias, cintura marcada, babados, balonês, listras, bolinhas, laços e uma miscelânea de acessórios vintage trazendo graça e personalidade ao seu jeito de vestir.

 

O estilo vintage transforma em referência o melhor de todas as décadas. Para não errar, vai uma dica, se desejar compor um look vintage o segredo é não misturar demais, ou seja, “não pesar a mão”, mesclando assim peças retrô com outras mais modernas.

 

Produções Verão_Inverno

 

O calor passa, o inverno voa e os hits da temporada continuam numa boa. Da calça jodhpur ao colete de alfaiataria, dos saltos pesados à saia abaulada, aprenda a fazer as combinações da vez, confira as peças selecionadas e versáteis, peças chaves que podem ser usadas em todas as estações e garanta looks acima de qualquer suspeita.

Confira: Calça Jodhpur + regata nadador versão inverno e verão, Cinto pesado + vestido tomara que caia versão inverno e verão, Saia abaulada + colete de alfaiataria versão inverno e verão, vestido trapézio + sapato pesado versão inverno e verão.

           

 

 

Você discute moda? Glória kalil explica

 

O Fashion MKT 2008, seminário organizado por Gloria Kalil, discute temas atuais da moda brasileira, como a recente tendência de fusões e compras de marcas nacionais por grupos e fundos de investidores.Mas a quem interessam as palestras e conversas dos dois dias inteiros do evento? O que a terceira edição traz de novo aos participantes? A seguir, Gloria fala sobre a empreitada fashion que, anualmente, movimenta o mundinho da moda brasileira com convidados de peso daqui e de fora do país.

Por que e para quem vale a pena dedicar dois dias inteiros a um seminário de moda como o Fashion Marketing?
Na moda não é só a roupa que muda de cara. A configuração do negócio moda também muda. Há quatro anos a globalização e a China não tinham a importância que têm hoje. Quem trabalha com tendência tem que saber quais são as novidades na área dos negócios também.

O evento vai para a terceira edição. Ao término dos dois primeiros, o que se concluiu sobre o mercado?
O primeiro (“A moda brasileira brilha mas não vende”) foi importante para mostrar ao mercado que a moda é um grande produto de entretenimento: vende mais mídia do que roupa. No segundo (“Os italianos têm design, os franceses têm marca, os americanos têm mercado interno, os chineses têm preço. E nós, temos o quê?”), concluímos que temos, eventualmente, uma certa criatividade e um lifestyle que o mercado enxerga como algo agradável. Como uma continuação dessa discussão, este terceiro seminário tem como tema “Como transformar criatividade em lucro”.

O que é animador no esquema da moda nacional?
O que me anima é que a moda é uma realidade na vida de todo mundo. Mesmo quem não trabalha na área toma conhecimento do assunto, sabe o nome dos estilistas. É uma expressão interessante de identidade pessoal, mas também da identidade do país. O que falta à moda nacional é fortalecimento e construção de marca para ganhar visibilidade dentro e fora do país.

O Brasil tem potencial para produzir um Christian Dior – alguém que invente uma nova moda mundial?
Como capacidade criativa, sim. Mas, muito possivelmente, essa pessoa teria de trabalhar fora do Brasil.

Quais são as suas dicas para quem vai ao evento?
Não se atrasar, em primeiro lugar. Em seguida, dominar o celular – e não deixar que o aparelho lhe domine. Usar sapato baixo, já que o evento dura o dia todo – mas vá bem bonitinho, porque, alô!, o Chic vai fotografar os participantes estilosos. Vale levar cartões de visita, pois pessoas importantes da moda vão circular por lá.

Fale um pouco sobre a escolha dos palestrantes internacionais.
A grande moda agora são as fusões e compras de marcas por investidores – em pouco tempo já vimos histórias que deram certo e até errado. É um assunto que interessa aos grandes e pequenos empresários de moda. Assim, convidei a lendária professora Louise Wilson, da mais importante escola de moda atualmente, a Central Saint Martins de Londres. Ela vai falar como lida com criação e business na preparação dos alunos para o mercado. Ermenegildo Zegna, CEO da marca que é pioneira na expansão para a China (só lá eles têm 500 lojas), vai falar como uma empresa familiar se transformou em um império. Maurizio Borletti, dono de duas das maiores lojas de departamento do mundo (Printemps, na França, e La Rinascenti, na Itália), é um importantíssimo lojista e vai dar a sua versão de executivo sobre o crescimento desse tipo de loja, além de traçar um quadro comparativo entre os tipos de consumidores das duas lojas. Floriane de Saint Pierre, a mais importante headhunter das áreas de moda e luxo (é responsável pela contratação de Alber Elbaz, estilista que ressuscitou a Lanvin), vai dar palestra sobre como funciona essa atividade, que é inédita no Brasil.

E sobre os nacionais?
Gustavo Lins, estilista brasileiro que criou uma marca francesa, já foi indicado por Floriane a uma empresa de pele na Alemanha. Ele vai contar como é construir uma marca num país estrangeiro e mais competitivo. Em seguida, vêm representantes de empresas que inauguraram três tipos diferentes de negócios com compra de marcas recentemente. Os donos da InBrands, um grupo de moda formado pela sociedade entre a Ellus (de Nelson Alvarenga) e um fundo de investidores (Alessandro Horta e Gabriel Felzenszwalb); os donos da Arezzo (Anderson e Alexandre Birman), que venderam 25% da empresa ao fundo Tarpon (de Pedro de Andrade Faria) e, finalmente, Tufi Duek, que fez da Forum (que acaba de ser 100% vendida ao grupo AMC Textil) um case de sucesso na construção de marca. O fato é: as palestras são importante e atualíssimo subsídio a quem trabalha com moda no Brasil hoje.

 

 By Chic.ig.com.br

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
 

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
 

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.”

 

Drummond